Os trabalhos da ‘Operação Ágata 10’, do Exército Brasileiro, continuam em Roraima. Os militares da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, junto com agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e policiais da Companhia Independente de Policiamento Ambiental (CIPA) apreenderam 400 m³ de madeira, provenientes de extração ilegal, conforme informou a assessoria de comunicação do Exército.
A ‘Operação Ágata 10’ tem o objetivo de combater ilícitos transfronteiriços e intensificar a presença do Estado Brasileiro nas faixas de fronteira de Roraima. Além de apreensões, o Exército realiza vistorias, fiscalizações, prisões e ações cívico-sociais. De acordo com a assessoria de comunicação do Exército, a madeira ilegal foi apreendida na região Sul do estado, sendo que o local exato da operação não pode ser revelado devido às equipes ainda estarem em busca de pessoal e de mais área de extração ilegal de madeira. O acampamento de madeireiros foi destruído e todo o material apreendido. A ‘Operação Ágata 10’ continua por tempo indeterminado.
‘Operação Ágata 10’
A ação do Exército Brasileiro iniciou no último dia 21 de outubro e ocorre em toda a extensão de fronteira de Norte a Sul de Roraima. No segundo dia de operação, a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, por meio do 32º Pelotão de Policia do Exército, montou um Posto de Bloqueio e Controle de Estradas, na BR-174, sentido Sul de Roraima, para realizar vistorias em veículos, condutores e passageiros nas rodovias do estado.
Histórico da Operação Ágata
Desde o lançamento em 2010, foram realizadas nove ‘Operações Ágata’ de forma não simultânea e uma simultânea. Os principais resultados foram: 319.635 veículos inspecionados; 222 aeronaves inspecionadas; 498 embarcações apreendidas; 498 embarcações vistoriadas e/ou notificadas; 106 armas apreendidas; 19,8 toneladas de explosivos apreendidos;11,8 toneladas de drogas apreendidas e revistadas 16.919 pessoas.