O Projeto Guarani completa 10 anos, e para fazer um balanço desse período e apontar caminhos para o futuro, o Exército realizou, nos dias 13 e 14 de outubro, no Quartel-General (Brasília/DF), o Seminário de Lições Aprendidas do Projeto Guarani. Com a participação dos agentes e especialistas envolvidos na sua implementação, o evento foi uma oportunidade para a construção de um amplo diagnóstico da atual situação do Guarani, como forma de fundamentar as estratégias que deverão ser adotadas a partir de agora.
O Projeto Guarani, cujos objetivos incluem transformar as organizações militares de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as de Cavalaria Mecanizada, é um dos grandes eixos norteadores do processo de Transformação do Exército Brasileiro. A nova família de viaturas blindadas de rodas dá, à Força Terrestre, mais capacidade operacional e dissuasória. São produtos que, além de incentivar o desenvolvimento tecnológico do País e incrementar a indústria nacional de defesa, já atestaram sua qualidade nas Operações Ágata e São Francisco (esta última no Complexo da Maré), na Copa do Mundo e têm emprego garantido nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.
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Essa qualidade também é assegurada pelo interesse de Forças Armadas de diferentes países em importar unidades do Guarani. O Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, presente na abertura do Seminário, disse que a crise econômica do País, que tem reflexos diretos sobre os Projetos Estratégicos da Instituição, exige que o Exército faça um esforço muito grande para que esse legado não seja perdido.
Nota da Redação: A Revista Operacional, acompanhou a operação do blindado Guarani durante sua operação no Complexo da Maré, pela 6ª Brigada de Infantaria Blindada.