O faro de Hanna, cachorra da raça Pastor Belga Malinois, ajudou na detecção de 16 kg de maconha escondida em uma embarcação, em Manaus (AM). O olfato do animal, até 50 vezes mais apurado do que o de um homem, torna o trabalho de localização de drogas, explosivos e pessoas muito mais rápido e eficiente. O papel do cão junto ao militar se tornou fundamental e, por isso, a Força Aérea Brasileira já possui vários canis espalhados pelo país.
Na Base Aérea de Santa Maria (BASM), a Border Collie Cacau ajuda, junto com outros nove cães da mesma raça, no controle aviário do aeródromo, impedindo que quero-queros, a principal espécie de ave envolvida na colisão com aeronaves no sul do país, façam seus ninhos por ali. Por todo o Brasil, unidades da FAB mantêm cães para missões de guarda e segurança, faro de drogas, munições e explosivos e patrulha das áreas de pousos e decolagens.
Cães farejadores têm sido usados na segurança de grandes eventos no Brasil. Durante os Jogos Pan-Americanos, em 2008, e a Copa do Mundo, em 2014, vários canis enviaram reforços para identificar entorpecentes e armamentos em aeroportos civis e militares. O combate ao tráfico de drogas é atividade diária desses animais, principalmente em regiões de fronteira, farejando bagagens e aeronaves. Leia a reportagem completa e outras novidades sobre a FAB no jornal NOTAER do mês de maio.