Começou no dia (07/03 a montagem dos cenários, para a realização dos treinamentos de salvamentos em terra e no mar. Os preparativos são realizados em áreas próximas à Base Aérea de Florianópolis (BAFL). Tudo, claro, de forma simulada. “O objetivo é dar um grau de realidade ao exercício e elevar o nível de preparo dos homens de resgate quanto ao atendimento de vítimas”, explica o Major-Aviador Roberto Tomita, responsável pela Célula de Cenário.
Os locais foram definidos a partir da escolha das áreas para a busca, salvamento e lançamento de paraquedistas, e planejados de acordo com os vários fatores que existem na região, desde o relevo, o clima, ou mesmo a quantidade de vítimas que serão trabalhadas. De acordo com o Major Tomita, a segurança na operação é fator primordial. “Avaliamos a área onde possa ter acesso por via aérea ou terrestre, sem risco para tripulação, vítimas ou moradores locais”, ressalta.
Os cenários serão montados conforme as histórias criadas pela Direção do Exercício (DIREX) e foram baseados em fatos reais ocorridos nos últimos anos. Para aparentar uma situação bem próxima ao real, pessoas caracterizadas como acidentados farão o papel de vítimas, e serão usados bonecos para a simulação de atendimento, com a finalidade de avaliar o homem de resgate.
Durante o exercício, os avaliadores registrarão cada passo: acionamento, localização do acidente, pouso ou desembarque dos resgateiros, salvamento das vítimas, embarque e desembarque dos feridos e sua entrega à equipe médica de prontidão. Essa é também uma edição que eleva a dimensão da operação não só em números, mas também em novidades e nível de dificuldades.
Cenários serão criados para os exercícios de buscas no ambiente marítimo pensando nas plataformas petrolíferas e o uso de cães farejadores para avaliar o seu comportamento em acidentes aeronáuticos. “Hoje, o foco é, sem dúvida, o homem de resgate que é um importante elo do processo, pois não adianta achar a aeronave ou a embarcação e não poder atender as vítimas bem”, reconhece o Major Tomita.
FONTE : www.carranca.aer.mil.br