A Força Aérea Brasileira (FAB) participa a partir deste sábado (10/05) da Ágata 8, uma operação conjunta do Ministério da Defesa que conta, também, com a participação da Marinha e do Exército, das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar, além de profissionais de Agências Governamentais.
A operação faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras (PEF), e tem como objetivo coibir os principais crimes transfronteiriços, tais como: narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração e garimpos ilegais.
Ela ocorre em toda a extensão da fronteira brasileira com os dez países sul-americanos. Cabe à FAB garantir a soberania do espaço aéreo nacional e prover apoio às agências participantes.
Visando atender às necessidades da operação, a FAB adotou um novo processo de emprego de seus meios. Trata-se de uma centralização do processo de comando e controle no Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), em Brasília.
Com isso, os meios da FAB dispostos ao longo do território podem ser utilizados em proveito de qualquer um dos quatro Comandos Conjuntos distribuídos na fronteira.
Isso é possível graças às características de flexibilidade (capacidade de uma aeronave realizar variadas missões) e mobilidade (facilidade e velocidade de deslocar um meio aéreo para outra localidade), inerentes ao emprego do poder aéreo.
Para esta operação a FAB conta com cerca de 30 aeronaves, distribuídas nas quatro áreas de atuação. Serão realizadas missões de Defesa Aérea, Transporte Aéreo Logístico e Busca e Salvamento, entre outras.
Este modelo, já empregado com sucesso durante as operações Ágata 7 e Copa das Confederações, será adotado também na Operação Copa do Mundo FIFA 2014.