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O Esquadrão Gavião (1º/11º GAV) encerra nesta sexta-feira (16/10), em Maxaranguape (RN), o Exercício Operacional Gavião de Fogo. A manobra, que faz parte do curso de especialização operacional das asas rotativas, é responsável pela formação dos novos pilotos de helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB). Divididos em dois grupos, os 21 estagiários do esquadrão aprendem as técnicas de emprego armado com o H-50 Esquilo. A experiência, já nos primeiros dias, despertou o interesse do Tenente Nathan de Souza Oliveira. “Estou gostando bastante, e ainda se eu for para o Esquadrão Poti (2º/8º GAV), pra onde pretendo ir, vai ser ainda mais prazeroso. Lá eles visam emprego armado”, acrescenta.
No Centro de Treinamento de Maxaranguape, os futuros pilotos de helicópteros aprendem técnicas de emprego de armamento. São lançados foguetes e tiros terrestres com metralhadora calibre .50. Os armamentos são instalados nas hastes laterais da aeronave. Durante todo o ano, os estagiários são acompanhados por instrutores que avaliam as condições e técnicas empregadas no curso de especialização, como resgate, kapoff, busca, içamento e carga externa. “Agora estamos treinando para fazer missões de ataque, escolta, para desenvolver habilidades do emprego do armamento em si. E como o helicóptero é uma aeronave versátil, vamos ter que usar da furtividade. Ou seja, furtivo é ser baixo e chegar próximo do inimigo sem ser notado. E, após isso, fazer o emprego necessário”, explica o instrutor, Major Leonardo Bezerra Salim.
O Exercício Gavião de Fogo é a última etapa do curso, que tem duração de nove meses, entre avaliações teóricas e práticas. Depois da fase básica, em que são aplicadas as teorias de pilotagem da aeronave, os alunos seguem para instruções específicas, como voo por instrumento, formatura tática, resgate no mar, simulador e emprego armado. “O exercício é o coroamento do curso operacional de asas rotativas”, explica o Comandante do Esquadrão Gavião, Tenente-Coronel Jair Novaes de Almeida.