O Esquadrão Orungan (1°/7° GAv) realizou, nos dias 16 e 17 de julho, missão antissubmarino (ASW) na costa brasileira e contou com a participação de quatro submarinos estrangeiros.
Ao todo foram realizadas três missões de seis horas cada, com o emprego de três tripulações completas e duas aeronaves P-3AM, sediadas na Base Aérea de Salvador (BASV).
Participaram do exercício os submarinos nucleares: USS Dallas – Classe Los Angeles, pertencente aos Estados Unidos; Amethyste – Classe Rubis, da França; HMS Ambush – Classe Astute, da Inglaterra e o submarino convencional Pisagua – Classe Angamos, do Peru. As embarcações estavam no país para comemoração do centenário da Força de Submarinos (FORSUB) da Marinha do Brasil, no dia 17 deste mês.
Foram realizadas manobras de acompanhamento, em que a aeronave localiza e consegue acompanhar o submarino submerso com a utilização de sonobóias (uma espécie de bóia com equipamento eletrônico para captação de sons emitidos por submarinos e de transmissão, via rádio, das informações captadas) e manobras de ataque simulado com a utilização do sensor de detecção de anomalias magnéticas (MAD).
Submarino nuclear x Submarino convencional
Os submarinos são as armas mais letais de uma força naval dada a sua dificuldade de ser detectado. A diferença entre um submarino nuclear e um submarino convencional se dá pelo meio de fornecimento de energia para mover seus propulsores.
O submarino nuclear é abastecido por um reator nuclear permitindo que permaneça por longos períodos totalmente submerso. Já o submarino convencional é movido a energia elétrica e as baterias não possuem longa duração, obrigando mesmo a emergir para recarregá-las, expondo-se por um determinado tempo.