Durante essa terça-feira (03/03) as equipes do Subcentro de Salvamento de São José (RSC-SJ) e Subcentro de Salvamento Conjunto de Florianópolis (RSC-FL), ativados na BAFL, passaram por uma avaliação operacional durante a criação dos seus respectivos Plano de Operações. Esse é um dos objetivos propostos para o Exercício.
Esses dois Subcentros constituídos são formados por profissionais dos cinco ARCC (Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico): Amazônico (AZ), Atlântico (AO), de Recife (RE), de Brasília (BS) e de Curitiba (CW), cada um com a seguinte participação: 2 Coordenadores de Missão SAR (SMC), 2 Controlador de ARCC e 2 Operador de Estação de Telecomunicações de ARCC.
Todas as ações das equipes serão mensuradas, seguindo o que rege o Plano de Operações adotado por cada um dos Subcentros. O nível de conhecimento teórico e operacional, assim como aplicação da doutrina e dos procedimentos e técnicas empregadas nas operações de busca e salvamento são os tópicos medidos pela equipe de avaliação. Ou seja, todos os procedimentos aplicados no Exercício devem seguir as orientações do Plano de Operações proposto, levando em conta a missão que lhe é atribuída.
O que é o Plano de Operações?
É o material guia do órgão operacional SAR, onde deve constar toda e qualquer informação necessária para a eficiência da operação SAR. É a padronização do desempenho do efetivo operacional de um Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico e que está diretamente relacionado ao cumprimento das normas e procedimentos publicados pelo DECEA.
O foco geral da avaliação é averiguar o nível e a aplicação do conhecimento operacional (teórico e prático) da equipe e a integração dos seus componentes. Convém ressaltar, que cada Subcentro tem suas particularidades, um ligado aos incidentes no mar (RSC-FL) e outro na terra (RSC-SJ).
Por isso, o Plano de Operações deverá especificar os procedimentos a serem cumpridos não só nas situações previsíveis, mas também naquelas vinculadas à degradação dos recursos operacionais e técnicos, visando promover a manutenção da eficiência e da pronta resposta a um incidente.
Assim, os Subcentros devem integrar o seu Plano de Operações com as suas particularidades, estabelecendo protocolos referentes à sua área de atuação. A análise do desempenho de todos os envolvidos vai servir de base para aperfeiçoar o Serviço de Busca e Salvamento Aeronáutico Brasileira, vai alinhar os padrões e éticas estabelecidas pelas normas vigentes na fase de Lições Aprendidas.
FONTE : www.carranca.aer.mil.br