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Friday, 22 de November de 2024
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Helicópteros a baixa altura: Esquadrão Poti retoma navegação entre obstáculos

Força Aérea
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AH-2

O Esquadrão Poti (2°/8° GAV), que opera os helicópteros de ataque da Força Aérea Brasileira (FAB) AH-2 Sabre, retomou, no último dia 9 de julho, o treinamentos de voo NOE, sigla do inglês Nap of the Earth. Trata-se de uma navegação na mais baixa altura possível, com a aeronave contornando os obstáculos do terreno, como árvores, morros e torres.

Esse tipo de exercício já era realizado desde 1996, quando o esquadrão ainda operava os helicópteros H-50 Esquilo, e foi interrompido em 2010 durante o processo de implantação dos AH-2 Sabre na FAB. O objetivo é garantir o princípio da surpresa e diminuir a possibilidade de detecção por radares inimigos, ou mesmo de localização visual. Essa furtividade aumenta a possibilidade de sucesso em uma missão sobre território hostil.

Atualmente a unidade cumpre missões como ataque, defesa aérea e escolta de aeronaves. Em 2015, o Esquadrão Poti completou sua frota total de doze aeronaves AH-2 Sabre. Também realizou um voo com oito de suas aeronaves ao mesmo tempo e também retomou os treinamentos de combate aéreo.

AH-12-Sabre-foto-2-P-Rezende-FAB

AH-2 SABRE

Os AH-2 Sabre são os primeiros helicópteros de combate em operação nas Forças Armadas brasileiras e começaram a ser utilizados em 2009. Em novembro de 2014, o esquadrão recebeu os três últimos exemplares da sua frota de doze helicópteros. Cada AH-2 conta com um canhão de 23 mm capaz de disparar até três mil tiros em um minuto.

Para se ter uma ideia, cada tiro de 23mm causa o mesmo impacto de quase 100 tiros de uma arma calibre 7,62mm, como os fuzis utilizados por tropas no solo. Com peso de 12 toneladas, os helicópteros têm blindagens em partes essenciais, como o tanque de combustível. A cabine dos pilotos, além de blindada, também é vedada para o caso de contaminação química ou biológica.

AH-2.2

Fonte | Fotos: cecomsaer