Na semana que antecede o Dia da Infantaria da Aeronáutica (11/12), o Força Aérea Blog embarca no mundo dos grupos de Artilharia Antiaérea de Autodefesa da FAB, ramo de atuação da Infantaria que, do solo, pode impedir possíveis ataques de aeronaves e engenhos aeroespaciais a pontos estratégicos do país. São conhecidos pelo nome dos cavaleiros mais famosos do cinema e das galáxias! Curioso? Venha com a gente nessa breve viagem…
A história da Artilharia Antiaérea da Força Aérea Brasileira, como quase todas as divisões do militarismo, seguiu acompanhada por uma variedade de siglas. Nascida originalmente como CAAAD, em 1997 – ou Companhia de Artilharia Antiaérea de Autodefesa – foi concebida como responsabilidade dos Batalhões de Infantaria. Em 2012, virou GAAAD (Grupo de Artilharia Antiaérea de Autodefesa) ao ser transformada em Unidade, momento de criação dos Primeiro e Segundo Grupos, localizados respectivamente em Canoas (RS) e Manaus (AM).
A estrutura dos dois grupos permanece a mesma. No entanto, em 2014, a nomenclatura mais atual – e uma das mais interessantes da FAB – seria adotada. Assim nascia o GDAAE! A escrita é diferenciada, mas a pronúncia é a mesma dos guardiões Jedi da famosa franquia Star Wars – Guerra nas Estrelas. Oficialmente? Grupo de Defesa Antiaérea.
A missão dos Grupos é a mesma: a defesa contra o ataque aéreo às bases da Aeronáutica e demais instalações terrestres, bem como o cumprimento das missões atribuídas em tempo de paz. Para isso, são equipados com modernos sistemas de comunicações, armamentos de última geração, como os mísseis IGLA-S, e viaturas para todo tipo de terreno.
Com o passar dos anos, os Grupos participaram de diversos exercícios e operações, como a Sabre, em Anápolis (GO), a Operação CSAR, em Campo Grande (MS), ou os exercícios ALBA e Antiaérea I, na Base Aérea de Santa Maria (RS). Com a experiência, veio o reconhecimento de sua participação na defesa do espaço aéreo, além de sua importância no treinamento das Unidades Aéreas da FAB.
Em Manaus, a criação do Segundo Grupo de Defesa Antiaérea surgiu baseado no ponto de vista estratégico de defesa, já que nenhuma das Forças Armadas possuía unidades antiaéreas na região amazônica, área de riquezas imensuráveis – e comum alvo de interesse de outras nações – bem como de instalações fundamentais da Força Aérea Brasileira na Região, como Bases, Esquadrões Aéreos e Sítios Radares.
Ainda não contabilizam nem três anos de história, mas os Grupos de Defesa Antiaérea da Força Aérea Brasileira já caminham com profissionalismo, competência e maturidade na garantia da soberania do espaço aéreo nacional, com o aprimoramento de sua doutrina antiaérea e, também, o auxílio no desenvolvimento das táticas de ataque empregadas pelos vetores aéreos na Força.
Sobre a Infantaria da Aeronáutica
Braço armado da Força Aérea que atua no combate direto; em missões defensivas, ofensivas, de proteção e especiais. Essa é a Infantaria da Aeronáutica. Foi criada em 1941, destinando-se principalmente à proteção e guarda das instalações militares da Força e é comumente representada pelos Batalhões de Infantaria da Aeronáutica.
Reestruturada em 1997, passou a ter como órgão centralizador das atividades de Segurança, o Comando Geral de Operações Aéreas (COMGAR), sob a coordenação da Subchefia de Segurança e Defesa. Além da Artilharia Antiaérea de Autodefesa, conta com unidades de peso como o PARA-SAR, o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento.
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FONTE : Força Aérea Blog