“Aqui em todo o momento me tratam de igual para igual, não existem diferenças”, diz a sargento Renata Silva, que participa pela primeira vez da Operação Carranca, em Florianópolis (SC). A quarta edição do exercício é recorde na participação do quadro feminino. Ao todo, são 14 mulheres num universo de 350 militares.
Segundo a graduada, que é do Centro de Coordenação de Salvamento (RCC, do inglês Rescue Coordination Center) de Curitiba (PR), é um privilégio trabalhar no serviço de busca e salvamento. “Estamos aperfeiçoando o serviço, treinamos para cumprir com excelência essa nobre missão”, declara.
Diariamente, as militares oficiais e graduadas na Operação Carranca atuam em diversas áreas da manobra. São aviadoras, médicas, especialistas em instrumentos, equipamento de voo, tráfego aéreo e em manutenção de aeronaves.
A sargento Elizângela Secco, que tem a especialidade de eletricidade e instrumentos, está participando da formação como operadora de equipamentos (OE) no helicóptero H-34 Super Puma.
Para ela, sempre existe uma mudança no clima de trabalho que, geralmente, é composto pela maioria masculina. “Quando chega uma mulher no esquadrão, o clima muda. Mas não é nada que não seja adaptável. A formação é sempre a mesma para homem e mulher”, afirma.
A experiência na Operação Carranca já não assusta mais a Sargento Thais Bruna Lima, a única mulher na direção do exercício. “Me sinto muito honrada de estar aqui participando. Tudo acontece de uma maneira muito profissional, não existe diferença entre homem e mulher”, disse.
FONTE : www.carranca.aer.mil.br