A aeronave remotamente pilotada (ARP) Hermes 450, do Esquadrão Hórus (1°/12° GAV), participa pela primeira vez de um exercício de combate aéreo simulado.
Em operação pela Força Aérea Brasileira (FAB) desde 2011, a ARP Hermes 450, de modelo israelense, tem como objetivo potencializar as ações de emprego aéreo durante a Operação BVR2/Sabre, que é realizada na Base Aérea de Anápolis (BAAN) até o dia 18 de setembro.
Cumprindo missões focadas no controle aéreo avançado e como posto de comunicações no ar, a ARP permite maior consciência situacional no combate do exercício. “Até então havíamos empregado a aeronave em missões de reconhecimento aéreo em eventos como, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo 2014 e a Operação Ágata, mas tudo de forma independente, isolada.
Na Operação BVR2/Sabre, o contexto de atuação é novo, pois a operação está pautada na integração de sistemas tripulados e não-tripulados”, explica o Tenente-Coronel Aviador Renato Alves de Morais, comandante do Esquadrão Hórus.
Com um sensor eletro-óptico e um sensor infravermelho, a ARP é capaz de atuar de dia e à noite. Ao repassar as informações captadas pelo sensores, a aeronave auxilia o direcionamento dos aviões de combate para determinado alvo, potencializando o emprego aeroespacial. “Tudo isso é realizado em tempo real, sendo um fator determinante para as tomadas de decisão”, ressalta o Tenente-Coronel Renato.
Segundo o Comandante, entre as vantagens de utilização desse tipo de aeronave estão a preservação do recurso humano, a elevada autonomia e a baixa chance de ser detectada, comparando com aviões que comportam tripulação. “Essas características associadas à interoperabilidade das aviações é um tendência para o combate aéreo moderno”, finaliza.