No dia 5 de agosto, foi assinado no Ministério da Defesa da Colômbia, em Bogotá, um acordo com a União Européia que abre as portas para a participação da Colômbia em missões internacionais. O documento foi assinado pelo ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, o embaixador da União Européia na Colômbia, María Antonia van Gool.
A Colômbia é o segundo país latino-americano depois do Chile, que poderá participar em operações de crise e de manutenção da paz da União Européia. As Forças Armadas da Colômbia alcançaram um número de capacidades trazidas à luz nos últimos anos que lhes permitiram participar em missões internacionais, como o de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH), Força de Emergência no Sinai (UNEF) e a Missão das Nações Unidas na Serra Leoa (UNAMSIL).
Falta agora regulamentar diferentes aspectos, tais como o estatuto do pessoal militar e civil que vai participar nas missões, bem como a determinação da cadeia de comando, o tratamento de informações classificadas ou os aspectos financeiros. Uma vez assinado, o acordo deve estar em conformidade com os mesmos procedimentos que qualquer tratado internacional, para o qual será enviado ao Congresso e analisado pelo Tribunal Constitucional.
A União Européia já conseguiu cerca de 30 missões internacionais sob o mandato das Nações Unidas e produziu 18 quadros marco de participação com outros tantos países.