Os aviões russos realizaram 71 incursões e atacaram alvos nas províncias de Hama (centro), Idleb (noroeste), Homs (centro), Aleppo (noroeste), Latakia (oeste) e na região da capital, Damasco, de acordo com um comunicado do ministério da Defesa russo. Segundo o ministério, o aumento na intensidade dos bombardeios é devido ao elevado número de informações de “vários canais” sobre coordenadas das posições de “terroristas”. A aviação russa indicou que destruiu em Mesraba, a nordeste de Damasco, um posto de comando do Jaich al-Islam, o maior grupo rebelde da região.
Ela também atingiu na região de Aleppo uma posição usada pelos combatentes para enviar para a frente de combate armas e munições, enquanto um caça Su-25 bombardeou um depósito de munições, armas e equipamentos em Sahl al Ghab, área entre as províncias de Hama e Idleb. O Ministério também afirma ter atingido um quartel-general da Frente Al-Nusra, o ramo sírio da Al-Qaeda, em Talbisse, no norte da província de Homs.
Em Salma, na província de Latakia, um Su-24 destruiu um depósito de munições, de acordo com a mesma fonte, Desde o início da sua intervenção na Síria, a Rússia afirma atacar exclusivamente o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) e outros grupos “terroristas”, a pedido do regime de Damasco. Contudo, Washington e seus aliados dizem que os ataques russos destinam-se a salvar o regime do presidente Bashar al-Assad.