Este projeto foi apresentado aos deputados logo depois de Damasco ter solicitado ajuda militar russa para combater o grupo terrorista Estado Islâmico. O chefe da administração presidencial russa Sergei Ivanov, declarou que se trata de apoio prestado exclusivamente pela Força Aérea da Russia para combater os terroristas. Segundo o especialista militar, a Rússia poderia usar para esta finalidade os aeroportos da Crimeia, mas isso seria uma opção complicada, “porque seria preciso sobrevoar o mar Cáspio, seguindo depois sobre o território do Irã, porque a Turquia dificilmente iria deixar passar os nossas aeronaves”.
Por isso considera Sivkov, o contingente militar russo irá se basear muito provavelmente, em uma base situada em território sírio. “Agora tem uma base aérea lá, isso significa que serão precisas forças que caibam na definição de esquadrão aéreo misto, cerca de 40-60 aeronaves. Se elas se basearem em um aeroporto sírio terão de usar dois batalhões para a sua proteção e para garantir a segurança do perímetro”, disse o acadêmico. Acrescentou ainda que irão ser usados aviões de assalto Su-25 e bombardeiros Su-24.
“Esta operação não irá definitivamente ser realizada em conjunto com os EUA. Haverá coordenação das operações com o Irã e o Iraque, através da divisão de zonas de responsabilidade por altitudes, tipos de alvos e missões”, precisou. A decisão do governo russo já recebeu a aprovação de políticos de vários países. Entre outros, o senador tcheco Jan Veleba disse acreditar que “este passo por parte da Russia, a oferta de ajuda ao presidente em forma de força militar, favorecerá a estabilização da situação na Síria”.