No dia de hoje (17), o tradicional almoço mensal dos veteranos de todas as épocas, realizado na sede social do Clube Naval, foi marcado por uma programação diferenciada e algumas homenagens.
A cerimônia presidida pelo Prof Israel Blajberg, presidente da Academia de Historia Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB-RIO), contou com a presença do Gen Div Eduardo José Barbosa, presidente do Clube Militar; do Contra-Almirante Denilson Medeiros Nôga; do Contra-Almirante Médico RM1 Dr. Roberto Becman; do CLC Francisco Cesar Monteiro Gondar, vice-presidente do Centro dos Capitães da Marinha Mercante (CCMM); do Dr. José Antônio Souza Batista, Presidente da SOAMAR-RJ; do Capelão Naval Levi Alves de Senna e do Ten BM Sylvio Ernesto Cocchiarella Filho, presidente da Associação dos Ex-combatentes do Brasil (AECB).
Por proposta do veterano russo Cel Vladimir Bednov, vice-presidente da União Internacional de Organizações Públicas “Comitê de Veteranos De Guerras”, personalidades brasileiras foram agraciadas com a medalha “Na Luta contra o Nazi-Fascismo estivemos juntos”. Através do chefe da missão brasileira que visitou Moscou para assinatura de protocolo destinado a cooperações e intercâmbio técnico-científico, Prof Israel Blajberg, foram agraciados com a medalha o Ten BM Sylvio Ernesto Cocchiarella filho, presidente da AECB, o Sr. Alfredo Duarte dos Santos, vice-presidente da AECB, o CLC Francisco Cesar Monteiro Gondar e o Dr. José Antônio Souza Batista, Presidente da SOAMAR-RJ.
A solenidade também foi marcada pela posse o professor e jornalista Rafael Sayão na Academia de História Militar terrestre do Brasil /AHIMTB-RIO. Na ocasião da saudação ao novo confrade, o cineasta Daniel Mata Roque, membro da AHIMTB-RIO, recordou a relação antiga entre as famílias: o tetravô do Professor Rafael Sayão, João Evangelista de Negreiros Sayão Lobato, Visconde de Sabará e Ministro do Supremo Tribunal Federal, quando exercia a função de Procurador da Coroa, no Rio de Janeiro, emitiu pareceres favoráveis em processos de libertação de escravos que ingressaram na Justiça contra seus senhores, sendo representados nos processos pelo tetravô do cineasta Daniel Roque, José Pereira do Nascimento Matta, filho de angolano, brasileiro pardo e advogado abolicionista. Contando com o auxílio desta dupla e de outros tantos profissionais da lei, diversos escravos encontraram enfim a liberdade com o advento da Lei 2.040, de 28 de setembro de 1871, a Lei do Ventre Livre.