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Wednesday, 30 de October de 2024
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E a 71 anos a Cobra começava a Fumar na Itália

Diversos
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A cobra fumou

Parece que foi ontem, mas já se vão 71 anos, que os militares da Força Expedicionária Brasileira (FEB) os nossos eternos “Pracinhas” dispararam o primeiro tiro de artilharia nos campos da Itália, durante a II Guerra Mundial. O episódio, que ficou conhecido como o “Batismo de Fogo”, se deu através de sua Artilharia Divisionária (AD) .

A Artilharia Divisionária (AD), encontrava-se sob o comando do General Osvaldo Cordeiro de Farias e era composta pelas seguintes OM´s e Organizações Militares da época: Grupos de Artilharia I-GO-105 (Grupo de São Cristóvão – Rio), ao comando do Ten Cel Levy Cardoso, II-GO-105 (Grupo Monte Bastione, de Campinho – Rio), ao comando do Cel Geraldo Dacamino, sendo o primeiro a entrar em ação na Itália, III-GO-105 (Grupo Bandeirante de Quintaúna, em São Paulo – SP), ao comando de Ten Cel José de Souza Carvalho, IV- GO-155 (Grupo Montese), ao comando do Ten- Cel Hugo Panasco Alvim.

Em 16 de setembro de 1944 a Artilharia Divisionária da FEB recebeu sua primeira missão de combate: apoiar com seus fogos a progressão de um destacamento do qual faziam parte o 6º Regimento de Infantaria, um Pelotão de Reconhecimento brasileiro e um Pelotão de Carros americano, para o norte, tendo como objetivo conquistar a linha Massarosa — Bozzano — Monte la Certosa — Via del Pretino — Santo Stefano — que foi atingida às 19:00 horas, apesar da barragem de fogo de artilharia alemã. Precisamente às 14:22 h, a 1ª Bateria lançou contra o inimigo o primeiro tiro jamais dado pela Artilharia brasileira fora do continente sul-americano.

operacional

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Como de costume, a data foi celebrada no 21º Grupo de  Artilharia de Campanha, localizado na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. A cerimônia,  presidida pelo GEn Ex Campos, chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, e contou com a presença do Gen Div Ramos, comandante da 1ª DE, do Gen Bda Diehl, comandante da AD/1, do Gen Bda Stoffel, diretor do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército, do Cel Simão, comandante do 21° GAC e de comandantes de organizações militares e ex-combatentes.

Durante o evento foram lembrados os nomes dos heróis Sgt Fábio Pavani, Sgt  Benedito Francisco da Silva, Sd Derly Azevedo Vieira, Sd Sebastião Vanna, Sd Celso Barbosa Lima e Sd Francisco Martins Teotônio, artilheiros mortos em combate. A banda Brazilian Pipers, comandada pelo maestro J. Paulo, encerrou a cerimônia com suas emocionantes gaitas de fole.

Fotos do 21° GAC: Luiz Mergulhão / Sangue Verde-Oliva

Fonte | Fotos: operacional