O episódio da Proclamação da República não é um fato isolado no contexto de nossa História. Ela veio no tempo adequado, decorrente da vivência de uma sociedade cuja fusão de raças se consolidou numa única e expressiva Nação, alicerçada na paz, robustecida pela ordem e geradora do progresso.
Desde o Descobrimento e Período Colonial, ultrapassamos Tordesilhas, expandimos o território e expulsamos invasores estrangeiros, nascendo em Guararapes, Pernambuco, com a desperta Alma Brasileira, o nosso Exército e a nossa nacionalidade.
O tempo continuou sua marcha. Em 1822, D. Pedro, diante de sua Guarda, às margens do Riacho Ypiranga, desembainha, ergue a Espada e faz ecoar o grito “Independência ou Morte!”. A História continuava sendo escrita.
Lutamos pela preservação de nossa Independência no Primeiro e no Segundo Império, sempre com a altiva e fundamental presença do disciplinado e corajoso soldado; digno, fraterno e respeitoso representante da sociedade brasileira, em todos os quadrantes do território.
Destaquemos aqui a figura do nosso Patrono, consagrado herói nacional, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, que dedicou toda a vida, a unificar e pacificar a Pátria. Estava o terreno devidamente preparado para a Proclamação da República, feita pelo Marechal Deodoro da Fonseca em 15 de Novembro de 1889.
Novos horizontes continuam a ser abertos e iluminados pelo Cruzeiro do Sul – uma bênção Divina para nosso amado País.O Brasil prossegue, a cada presente que vivencia, escrevendo sua gloriosa História como República Federativa independente, livre e democrática.
Brasília, DF, 15 de novembro de 2014.
General de Exército Enzo Martins Peri – Comandante do Exército