Os Estados Unidos já conduziram 2.320 ataques aéreos contra o Estado Islâmico (EI) desde agosto, quando iniciaram uma campanha contra o grupo jihadista no Iraque e na Síria. Até o momento, a ofensiva americana para destruir tanques, posições estratégicas e locais de exploração petrolífera do EI já custou US$ 1,83 bilhão – média de US$ 8,5 milhões por dia –, afirmou o Pentágono.
Os ataques da Força Aérea americana equivalem a 80% do total lançado pela coalizão internacional que combate o Estado Islâmico. Ao todo, foram feitos 2.893 ataques aéreos, sendo 1.631 no Iraque e 1.262 na Síria, que acertaram 5.314 alvos. Mais de 60 países fazem parte da coalizão contra os jihadistas. Estados Unidos, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Jordânia, Holanda e Grã-Bretanha participaram dos ataques conduzidos no Iraque.
Os alvos na Síria foram atacados por Estados Unidos, Bahrein, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. O porta-voz do Pentágono, coronel Steve Warren, confirmou que os Estados Unidos e as forças iraquianas também lançaram panfletos sobre a cidade do Mossul para tentar reduzir o apoio da população ao Estado Islâmico e minar seus esforços de recrutamento na cidade.
Pelo menos 73 tanques que estavam em poder do EI – alguns deles de fabricação americana e capturados em cidades do norte do Iraque – foram destruídos, além de 282 jipes Humvee que os extremistas haviam tomado das forças iraquianas. O coronel Warren confirmou ainda que 408 pontos de apoio, 1.003 posições de combate e 87 locais de coleta de petróleo também foram destruídos.
O balanço feito pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos levou em consideração os ataques aéreos lançados pela coalizão de 8 de agosto até quarta-feira. O Pentágono também garantiu que, em razão dos ataques aéreos, o lucro proveniente da venda de petróleo já não é a principal fonte de financiamento do Estado Islâmico.