O Veículo Blindado de Combate de Infantaria (VBCIs) em serviço no Exército Francês desde 2008, tem impressionado os militares do Exército Britânico durante suas campanhas recentes (Afeganistão, Líbano, Mali) e durante alguns exercícios franco-britânicos.
Além disso, em janeiro, em uma reunião de cúpula entre Brize e Norton, foi acordado que militares britânicos tivessem a oportunidade de experimentar os VBCIs, para uma análise de uma possível aquisição em um futuro próximo, foi dito ainda que a compra em em questão, está ligada a compra do UAV Watchkeeper, fabricado pela Thales (UK) pelo Governo Frances.
Para o Exército Britânico, o veículo responde a uma necessidade real, especialmente porque seus FRES (Futur Rapid Effect System – Sistema Futuro de Efeito Rápido), que incluia a compra de veículos blindados Piranha 5 da General Dynamics, foi cancelada. A nota emitida para explicar o cancelamento foi que, os VBCIs haviam sido desconsiderados por conta de uma suposta falta de proteção …
De qualquer forma, mais de 6 meses após o encontro entre Brize e Norton, uma “carta de intenções” foi assinada em 1 º de julho, em Londres pelo general Ract-Madoux, o Chefe do Estado Maior Estado-Maior do Exército (CLS) e o seu homólogo britânico.
Após tal acordo, foi colocada à disposição do exército britânico por um período de 6 meses, 19 VBCIs e 2 Caminhões equipados com um sistema de artilharia (CAESAR), que ao que parece, já está em posse do Exército Britânico (pelo menos oficialmente).
O Ministério da Defesa francês tem insistido que esta ” cooperação terá um custo limitado para a França”, pois o treinamento militar dos britânico será fornecido pelo 1 º Regimento de Chasseurs d’Afrique Canjuers, em seus centros de preparação de comandantes, os quais tem precisamente essas tarefas de instrução as futuras tripulações de VBCIs.
FONTE : ZoneMilitaire.opex360