O acordo firmado entre o governo sueco e a empresa Saab no ano de 2012, previa que a fabricante teria que encontrar um parceiro internacional para dividir os custos de desenvolvimento do caça Gripen E.
Este parceiro inicial, era para ter sido a Suíça, no entanto com o referendo realizado no último dia 18 de maio, o qual marcou a recusa na comprar de 22 aeronaves, a um valor de 3.500 milhões de dólares, que culminou com a perda de um parceiro internacional que a Saab procurava a mais de dez anos.
No entanto, o governo sueco já manifestou que ele estaria disposto a renunciar à cláusula do acordo e continuar o trabalho de desenvolvimento no novo caça mesmo que esteja sozinho no projeto.
O país considera grande demais o projeto para se abdicar dele, no entanto, deve ser formalizado um parceiro para a exportação do Gripen E, antes do final do ano, para que o futuro do programa não tenha que passar pela aprovação no Parlamento sueco.
A Suécia está repensando e redefinindo seus programas de defesa e a importância de orçamentos para assegurar as suas capacidades, visto que a Rússia aumentou a sua presença na região e especialmente desde o início da crise com a Ucrânia.
O governo sueco, assinou em fevereiro do ano passado a compra de 60 caças Gripen E para a Força Aérea da Suécia, um número que pode subir para 80 aeronaves se o aumento dos orçamentos de defesa forem confirmados.
Enquanto isso, espera-se a formalização do acordo industrial com o Brasil em dezembro, depois da escolha do Gripen E como os futuros caças para a Força Aérea Brasileira, a qual pretende-se adquirir 36 aeronaves desse modelo. Este acordo abrange todo o ciclo de vida da aeronave, incluindo a concepção, manutenção e abertura de uma linha de montagem no Brasil.