Em dezembro de 2014, o equipamento do chamado ‘soldado do futuro’ Rátnik (Guerreiro, em português) passou por todos os testes, mas o suspense sobre a arma escolhida se manteve até esta semana. Em declaração oficial, o vice-ministro da Defesa russo Iúri Borissov anunciou que a preferência dos militares foi para a mais recente versão do fuzil de assalto Kalashnikov AK-12.
“Já é uma questão decidida: é o fuzil AK-12, produzido pela Fábrica de Mecânica de Ijevski. A sua relação custo-benefício acabou sendo a mais atrativa para nós”, informou Borissov. O fuzil AEK-971 era a outra opção que estava sendo avaliada pelas autoridades de defesa. Fabricado pela Degtiarev, é considerado mais exato e tecnicamente complexo devido à estrutura balanceada que reduz o recuo.
No entanto, apesar do esquema clássico de fuzil com o pistão a gás do AK-12, os criadores conseguiram reduzir o recuo e aumentar o agrupamento dos tiros, mantendo o baixo custo de produção da arma. O equipamento do Rátnik é composto por uniforme feito com materiais de última geração, arma de fogo e sistemas de comunicação e navegação.
O termo se refere a um projeto lançado pelos EUA e aliados da Otan no final dos anos 1990. Tem por objetivo aumentar a eficácia dos combatentes aproveitando os avanços tecnológicos do século 21.