As tropas norte-americanas estão retornando ao Iraque, com o envio de uma força de 275 homens. Mesmo com a Casa Branca garantindo que os Estados Unidos não vão voltar a mandar tropas de combate e começar uma nova guerra, a presença militar americana no país já se faz presente, com o Iraque cada vez mais tomado pelos radicais islamitas.
O secretário de Estado John Kerry admite colaborar com o Irã na luta contra insurgente no Iraque, mas não em realizar operações militares: “Estamos abertos a discussões, se o Irã puder dar uma contribuição construtiva e estiver preparado para fazer algo que respeite a integridade e a soberania do Iraque, tal como a capacidade de o governo fazer reformas, ai podemos conversar”.
Onze anos depois da invasão liderada pelos Estados Unidos de George Bush e pela Grã-Bretanha de Tony Blair, e três anos após o começo da retirada das tropas americanas, o Iraque volta a estar no centro das preocupações da comunidade internacional.
Desta vez o problema não são as supostas armas de destruição em massa, mas sim os jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL), que depois da tomada de Mosul estão agora às portas de Bagda.
FONTE : Euronews