O representante do Serviço de Segurança da Ucrânia recusou a comentar a proposta russa de testar no polígrafo o piloto militar Voloshin que supostamente teria estado envolvido no ataque ao Boeing malaio, abatido na Ucrânia em julho de 2014. Esta semana o Comitê de Investigação da Russia obteve provas da participação de um avião militar ucraniano Su-25 na queda do Boeing 777 malaio em Donbass.
Segundo depoimentos prestados por uma testemunha (um antigo militar ucraniano), a aeronave teria sido derrubada por um avião militar que era pilotado pelo capitão Voloshin da Força Aérea da Ucrânia. O Serviço de Segurança da Ucrânia reconheceu que o capitão Voloshin serve nas Forças Armadas da Ucrânia, mas afirma que ele não estava efetuando voos no dia da catástrofe.
“O fato de o Serviço de Segurança da Ucrânia reconhecer a existência de Voloshin já é um sucesso. Quanto ao voo realizado em 17 de julho isto não é muito difícil de se verificar. Convém apresentar a “caderneta de operações” aos órgãos competentes da Holanda ou testar Voloshin mediante a um polígrafo ao dispor de técnicos holandeses ou malaios”, realçou o porta-voz do Comitê de Investigação russo Vladimir Markin.
No entanto, o representante do Serviço de Segurança da Ucrânia recusou a comentar esta informação. O avião que fazia o voo MH17 entre Amsterdã a e Kuala Lumpur foi abatido em 17 de julho na região ucraniana de Donetsk. Todos os passageiros morreram. A Holanda publicou um informe preliminar sobre a catástrofe do Boeing.
Os peritos confirmaram que o avião se desintegrou durante o voo “por causa de danos estruturais provocados pela ação externa de numerosos objetos de alto potencial energético”. Mas a fonte destes objetos não foi especificada.