A operação terrestre no Iêmen liderada pela Arábia Saudita com uso de tanques M1 Abrams resultou na perda de material blindado. Supostos rebeldes houthis no Iêmen estariam usando o antigo sistema antitanque soviético Fagot para destruir Carros de combate operados por militares da Arábia Saudita.
O choque direto do míssil Fagot contra a torre do M1 Abram fez detonar as munições armazenadas na parte traseira da torre, esta é a parte mais vulnerável de um Carro de combate que deixa a tripulação praticamente sem chance de sobreviver. Pelo contrário, o conceito da torre do novo CC russo Armata não tem tripulantes, sendo controlada remotamente a partir de uma cápsula blindada.
O sistema antitanque Fagot entrou em serviço operacional em 1970. Atualmente, Arábia Saudita, Bahrein, Qatar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Egito, Jordânia, Marrocos, Paquistão e Sudão estão realizando a pedido do fugitivo presidente do Iêmen, Abd Rabbuh Mansur Hadi, a operação “Restaurando a Esperança” contra os rebeldes xiitas houthis.
“Restaurando a Esperança” é desde 21 de abril, o nome oficial da intervenção militar no Iêmen, que começou em finais de março. Os ataques aéreos realizados pela coalizão árabe já resultaram em centenas de mortos entre a população civil. Em meados de julho as forças leais ao presidente Hadi, com o apoio das forças da coalizão, expulsaram os houthis da cidade portuária de Áden e agora, segundo algumas fontes, estão preparando uma ofensiva contra a capital do Iêmen, Sanaa, que neste momento está sob controle dos houthis.
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FONTE : Sputniknews