No dia 21 de maio, o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Luiz Guilherme Sá de Gusmão, realizou uma visita técnica às dependências do Estaleiro INACE (Indústria Naval do Ceará), em Fortaleza (CE), onde está sendo construído o Navio Hidroceanográfico Fluvial (NHoFlu) “Rio Branco”.
Na ocasião, o Diretor de Engenharia Naval, Vice-Almirante (EN) Francisco Roberto Portella Deiana, e comitiva também estavam presentes.
A construção do NHoFlu “Rio Branco” está inserida no Projeto de Cartografia da Amazônia, realizado em parceria com o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira e o Serviço Geológico do Brasil, sob coordenação do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), órgão subordinado ao Ministério da Defesa.
A Marinha do Brasil, representada pela Diretoria de Engenharia Naval, exerce a fiscalização da construção do NHoFlu, que tem sua entrega prevista para o corrente ano.
Sobre a coordenação da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM), diversas Organizações Militares (OM) se coadunam, para que de modo integrado e multidisciplinar, possam possibilitar a concepção, análise, evolução técnica e a avaliação das diversas etapas de construção, em especial o Centro de Projetos de Navios, a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, a Diretoria de Comunicações e Tecnologia da Informação da Marinha, a Diretoria de Aeronáutica da Marinha, o Centro de Hidrografia da Marinha e a Base de Hidrografia da Marinha.
Ao navio serão atribuídas tarefas de levantamentos hidroceanográficos, coleta de dados ambientais, atualização contínua de cartas e publicações náuticas, além de poder atuar de forma extraordinária em apoio a órgãos governamentais na Defesa Civil, em ações de socorro e ações cívico-sociais. Após a incorporação, o NHoFlu “Rio Branco” ficará sediado em Manaus (AM), subordinado ao Com9ºDN.
O NHoFlu “Rio Branco” terá, como características básicas, comprimento total de 55m, boca moldada máxima de 9m, calado máximo de 2m e o deslocamento de 560t.
Projetado para operar em um raio de ação de 3.000 milhas náuticas, com uma autonomia de 25 dias, o futuro navio será dotado de modernos sensores científicos para o cumprimento de sua missão, tais como: ecobatímetros, perfiladores acústicos de correntes, sensores inerciais, medidor de velocidade do som e sistema de aquisição de dados de hidroceanografia.