O Adestramento Conjunto de Operações Especiais (OpEsp) das Forças Armadas, coordenado pelo Ministério da Defesa, encerrou sua terceira etapa, dentre as quatro programadas para este ano. Os adestramentos tiveram como foco as atividades aquáticas e de navegação submersa.
Os exercícios relacionados às operações especiais aconteceram em Angra dos Reis (RJ) e contaram com unidades de OpEsp da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da Força Aérea Brasileira (FAB). Foram duas semanas de atividades que terminaram na última sexta-feira (24).
Um dos objetivos da missão foi treinar o ingresso dos mergulhadores em locais de difícil acesso ou em situações que ofereçam perigo a população, o que só é possível quando são utilizadas técnicas de discrição para o movimento sigiloso da tropa.
O Grupamento de Mergulhadores de Combate (Grumec), da Marinha, coordenou esta etapa que contou com a participação de 76 militares. Para os treinamentos, foram mobilizados o Navio de Socorro Submarino Felinto Perry e o Aviso de Apoio Costeiro Almirante Hess, um helicóptero Super Cougar (UH-15), do Comando da Força Aeronaval, além de duas lanchas rápidas, dois jet ski e quatro botes pneumáticos.
O treinamento foi uma oportunidade para que militares do Grumec, do Batalhão Tonelero (Comandos Anfíbios), do Comando de Operações Especiais do EB, e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento da FAB, interagissem nas atividades, empregando equipamentos de mergulho de circuito fechado, os quais não soltam bolhas e permitem o sigilo desejado.
Um dos métodos de infiltração por aeronave, utilizado exclusivamente pelos Mergulhadores de Combate, conhecido como “Tethered Duck”, também foi colocado em prática. Um helicóptero lançou em um bote no mar a equipe e todo o material necessário para a simulação.
Na próxima etapa de Adestramento Conjunto serão difundidas técnicas contra terroristas. A previsão é que esta última fase aconteça em Goiânia até o final deste ano.