Para garantir a segurança e a defesa do País durante a Copa do Mundo, foram empregados 59,5 mil militares das Forças Armadas nas 12 cidades-sede e também em Vitória (ES), Aracaju (SE) e Maceió (AL), que serviram de base para seleções durante o torneio.
Ao todo, atuaram 13.125 profissionais da Marinha, 38.233 do Exército e 8.165 da Aeronáutica. Este efetivo contou com o apoio de 77 aviões, 61 helicópteros, 28 navios, 191 embarcações de menor porte, além de 2.667 viaturas e 481 motos.
As Forças Armadas trabalharam em dez eixos estratégicos no cumprimento de missões típicas militares, tais como a defesa do espaço aéreo, defesa marítima e fluvial, fiscalização de explosivos e defesa cibernética.
Os militares também reforçaram as ações de segurança em rotas protocolares, hotéis, centros de treinamento, receptivo nos aeroportos e entorno dos estádios.
Os resultados foram apresentados nesta semana pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, que elogiou a atuação que uniu eficiência e discrição. “Não queríamos a impressão de um evento militarizado”, disse.
Na defesa aeroespacial, foram 114 ações de reconhecimento e vigilância, com 2.800 horas de voo. Ainda foram realizadas 5.303 ações de patrulha e inspeção pela defesa naval. O Exército protegeu 225 instalações consideradas estratégicas.
O general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) – órgão que coordenou as ações de Defesa na Copa –, também elegeu a integração entre os diferentes órgãos responsáveis pela segurança como o grande legado do Mundial. “Nunca antes Defesa e Justiça andaram tão juntas. Percorremos todas as cidades-sede”, disse.
Operação
A operação envolveu 522 vistorias e varreduras nos estádios, Centros de Treinamento, hotéis, aeroportos, bases aéreas e comboios de delegações oficiais. Além disso, foram 416 escoltas com batedores militares, 482 ações de reforço e segurança em hotéis e 372 nos Centros de Treinamento.
Ás vésperas da Copa do Mundo, 21 toneladas de explosivos foram apreendidas. Como resultado da proteção da fronteira do País, 40 toneladas de entorpecentes, 206 barcos, 126 automóveis e 28 armas foram apreendidos.
Nos aeroportos e bases aéreas foram feitas 279 ações de receptivo envolvendo chefes de Estado e delegações oficiais. O tempo médio de permanência no aeroporto foi de 30 minutos, sem que qualquer incidente tenha sido registrado.
FONTE : brasil.gov.br