A nova versão da linha de produtos da família Super Puma da Airbus Helicopters, o EC225e foi lançado oficialmente nesta quinta-feira (27) com evoluções que respondem às necessidades dos operadores em missões de longo alcance – em particular em apoio às atividades de transporte aéreo do segmento de petróleo e gás em águas profundas.
Detalhes sobre o EC225e foram apresentados na Heli-Expo 2014, que aconteceu esta semana em Anaheim, na Califórnia (EUA).
O modelo passa a oferecer maior carga útil, um tanque de combustível adicional para voos de alcance muito longo, novo layout de cabine para melhorar o conforto dos passageiros e novos aviônicos que aumentam significativamente a consciência situacional dos pilotos, reduzindo a carga de trabalho.
A certificação do EC225e está prevista para o final de 2015, e as primeiras entregas acontecerão em meados de 2016.
“Nós desenvolvemos o EC225e para atender às exigências crescentes de voos de longo alcance, ao mesmo tempo em que mantemos níveis superiores de performance, conforto dos passageiros e segurança operacional” , explicou o CEO da Airbus Helicopters Guillaume Faury . “É um ganho valioso especialmente para missões no setor de petróleo e gás como a exploração de recursos energéticos em águas mais profundas”.
As turbinas Turbomeca Makila 2B que equipam o EC225e proporcionarão melhor desempenho e uma ação de amplitude estendida para 300 milhas náuticas, com 10 passageiros. Estes motores incorporam uma nova câmara de combustão e pás de alta pressão na turbina, permitindo que o EC225e decole com seu peso máximo em condições CAT A.
O novo layout dos assentos foi definido em conjunto com os clientes, fornecendo maior conforto para os passageiros e facilidade de acesso.
No cockpit do EC225e, os novos equipamentos incluem um sistema de mapa em movimento (moving map) Euronav 7, sistema de identificação automática (AIS), o sistema anticolisão TCAS2 e sistema de gestão do voo. Entre as funções aprimoradas do helicóptero está a capacidade de localizar no GPS automático (sistema de posicionamento global) a aproximação de plataformas de petróleo ou aeródromos que não estejam equipados com meios de radionavegação.
Fonte | Fotos: operacional
