A Época Negócios noticiou que o clima está pesado no Ministério da Defesa graças a uma disputa pela compra de sistemas antiaéreos. Estaria ocorrendo o que a revista chama de “guerra de bastidores, com direito a rasteiras mútuas, pelo contrato de dezenas de milhões de dólares”.
Competem pelo contrato para aquisição de mísseis portáteis a russa KBM e a Saab com os mísseis Igla-S e RBS-70 respectivamente.
A defesa antiaérea é uma das áreas mais necessitadas nas Forças Armadas Brasileiras. Recentemente foram integrados ao arsenal novos equipamentos como exigência para defender o espaço aéreo durante os eventos internacionais que ocorrerão no país, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Em 2013 foram recebidas as primeiras unidades dos veículos blindados Flakpanzer Gepard 1A2 de segunda mão, mas modernizados, da Alemanha. Os veículos deveriam ter atuado na Copa das Confederações, mas por algum motivo ficaram estocados durante toda a competição. O Brasil também discute a compra de três baterias de mísseis de médio alcance russos Pantsir-S1 (SA-22 Greyhound na OTAN).
De qualquer forma nem mais unidades do Igla, que o Brasil já possui, nem os RBS-70 terão grande impacto na capacidade de defesa aérea brasileira. Trata-se mesmo de um contrato para saciar as exigências relacionadas aos eventos de grande porte.