Durante a Farnborough International Air Show, a empresa BAE Systems apresentou o capacete Striker® II Helmet-Mounted Display (HMD) que é uma prévia do futuro que nos espera, pois com este capacete os robustos óculos para visão noturna estão prestes a se tornarem obsoletos.
Com décadas de experiência comprovada em combate, a nova plataforma Striker® II HMD desenvolvida pela BAE Systems à partir do atual Striker HMD, que foi implantado com sucesso no caça Eurofighter Typhoon e no sueco Gripen, é equipado com uma tela em HD curvada, o Striker® II possui integração com uma câmera dedicada que captura as imagens noturnas.
O display em alta resolução do capacete exibe aos pilotos imagens precisas do alvos durante vôos realizados à noite. Além deste ponto-chave, um conjunto de 11 sensores permite uma ampla integração com os sistemas dos caças, significa que o mecanismo de captura exibe aos pilotos imagens em tempo real.
Ao passo em que a indústria faz a transição do analógico para soluções em displays digitais, o capacete Striker® II traz uma superior e completa capacidade digital para múltiplas plataformas.
Destinado a se integrar aos avanços das missões, que exigem o uso de dispositivos digitais, o capacete Striker® II Helmet-Mounted Display (HMD) foi concebido para ser a prova de que o futuro consiste na adaptação das tecnologias durante os próximos anos, diz Joseph Sentle, vice-presidente e gerente-geral de Comunicações e Soluções em Controle da BAE Systems.
Diversas informações disponibilizadas atualmente no painel das aeronaves também serão exibidas no display do Striker® II. Será possível, por exemplo, acompanhar a trajetória de um alvo em movimento, travá-lo na tela e disparar um míssil a partir da movimentação feita pela cabeça do piloto.
O resultado é uma mira de alta precisão sobre alvos, o que gera uma eficácia e ‘uma consciência’ maior durante as missões, concluiu Joseph.
As configurações manuais dos óculos de visão noturna equipados com o hardware Night Vision Goggle (NVG) serão dispensadas, uma integração completa será feita entre os sensores ISIE e a base de dados Intevac Photonics e a projeção precisa das imagens por meio do sistema Electron Bombarded Active Pixel Sensor (EBAPS) serão algumas das tecnologias empregadas no Striker II.
FONTE : Tecmundo