Airsoft é um esporte criado na década de 70, no Japão, com o objetivo de simular combate de tropas de infantaria.
No Brasil o esporte cresce bastante, mas ainda é uma atividade com algumas restrições. O material, por exemplo, precisa estar em conformidade com a legislação da DFPC (Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados) do Exército Brasileiro. Tais restrições incluem limitação de calibre, potência, cadência de tiro e identificação visual (ponteiras laranjas ou vermelhas).
No Rio de Janeiro a Brigada Fluminense de Airsoft (BFA) é um grupo de associados entusiastas que se reúne semanalmente para treinar e praticar o esporte. Mas não é para qualquer um: o esporte tem seus perigos inerentes e estar em conformidade com a legislação e com o material de segurança é condição mínima para sequer entrar na área de jogo.
Nós acompanhamos o treinamento dos novatos da BFA, no último domingo, onde todos são apresentados às “regras do jogo” e as orientações de segurança para poderem participar efetivamente das partidas. A seriedade com que tais regras são aplicadas e respeitadas é fundamental para o esporte, histórias que envolvem encontros com animais peçonhentos na mata e ferimentos sérios graças ao desrespeito ao material de proteção individual não são incomuns. Ao final das instruções, como ninguém é de ferro, houve uma “pelada”, como dizem, com objetivo simples de “capture a bandeira” para que os novatos fossem introduzidos definitivamente ao Airsoft.
A Revista Operacional vai continuar acompanhando o esporte e estamos preparando uma grande matéria sobre o assunto. Enquanto isso, confiram as fotos do treinamento da BFA.